Northern Range
“O filme abre com a palavra ‘nós’ em itálico para cada um a definir para si. O único propósito de Northern Range é, como qualquer filme político, procurar e inventar esse ‘nós’. Começa por ser o retrato de uma região, a costa norte da França, entre Dunquerque e Calais, onde Olivier Derousseau vive e trabalha. É também uma suite musical em cinco partes, uma espécie de blues minimalista composto em memória do tempo e das pessoas que desapareceram. E é uma meditação melancólica sobre a substância dos dias, a carne do futuro, o apagamento e os vestígios à espera de serem salvos.” – Cyril Neirat