Mal di mare é um desafogo, um grito cantado em ondas, movendo-se através de um corpo nauseado pelo confronto com a violência do mundo sempre em turbilhão. Esse canto improvisado tenta quebrar o vidro invisível que separa o olhar e as realidades daqueles que podem observar de longe e daqueles que são observados, mas que, na maioria das vezes, são impedidos de devolver tal olhar. Quem/o que falta no espaço? O filme foi rodado durante a Bienal de Veneza de 2019 e construído em torno de uma ação performativa realizada pelo próprio cineasta no espaço de exibição.
Riscos