Júris

Competição Internacional

Dario Oliveira

Director artístico do Porto/Post/Doc desde a sua fundação em 2014. Licenciatura em artes plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Co-fundador, director e programador do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema desde 1993. Fundador da Agência da Curta-Metragem e da Solar – Galeria de Arte Cinemática. Co-responsável pela programação de cinema e audiovisual da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.

Jonathan Ali

Curador de cinema instalado em Londres. Começou a carreira no Festival de Cinema de Trindade e Tobago e, depois, tornou-se director de programação do Festival Third Horizon. É consultor de programação do Festival de Documentário de Oberhausen e do programa Open Doors do Festival de Cinema de Locarno. Foi consultor do Sheffield Doc/Fest. É programador da Getting Real, a conferência de indústria da Associação Internacional de Documentário.

Ondjaki

Nasceu em Luanda em 1977. Prosador e poeta, também escreve para cinema. Recebeu os prémios Jabuti juvenil (Brasil, 2010), José Saramago (Portugal, 2013) e Literatura Mundial (França, 2016) com o livro Os Transparentes. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Ocasionalmente, é professor de escrita criativa. Co-realizou o documentário Oxalá cresçam Pitangas (2006) e a curta-metragem Vou mudar a Cozinha (2022).

Ruth Beckermann

Nasceu em Viena. Em 1978, (co-)fundou a distribuidora filmladen, na qual participou activamente durante sete anos. Desde 1985, trabalha como escritora e cineasta. Entre os seus filmes, contam-se Jenseits des Krieges, Die Geträumten e Waldheims Walzer. Em 2019, Ruth concebeu a instalação multimédia Joyful Joyce para o Festival de Salzburgo. O seu filme MUTZENBACHER estreou no Festival de Berlim (Encontros) 2022 e ganhou o prémio para melhor filme.

Sofia Marques

Curso de formação de actores da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Trabalhou regularmente com o Teatro da Cornucópia desde 1996, onde integrou dezenas de elencos, na sua maioria dirigidos por Luís Miguel Cintra. Foi intérprete em várias longas e curtas-metragens, tendo trabalhado com Raquel Freire, Lorenzo Bianchini, Inês Oliveira, Manuel Mozos, Joaquim Pinto e Nuno Leonel, entre outros. Realizou Ilusão, Prémio do Público no Doclisboa’14.

Competições Portuguesa e de Curtas-Metragens

Éric Baudelaire

Formado em ciência política, a sua obra investiga uma realidade moldada pelos sistemas de representação que estruturam as sociedades contemporâneas: construções políticas, jurídicas, económicas e informativas. Entre as suas longas-metragens, incluem-se Un film dramatique (2019), Also Known as Jihadi (2017), Letters to Max (2014), The Ugly One (2013) e The Anabasis of May and Fusako Shigenobu, Masao Adachi and 27 Years Without Images (2011).

Luís Fernando Moura

Curador e coordenador de programação do Janela Internacional de Cinema do Recife. Foi programador do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e do forumdoc.bh. Curou as mostras L.A. Rebellion e Brasil Distópico, entre outras. Desenvolveu a mostra CUIR – Filme e Experimento – América Latina (cuirfil.me) e a plataforma fuga (fuga.hotglue.me). Integra a equipa do FENDA e coordena a programação de cinema do Cineteatro do Parque (Recife).

Lula Pena

Música, compositora e artista. Estuda desenho gráfico e comunicação visual. Em 1998, grava o seu primeiro disco, Phados. Em 2010, Troubadour, uma viagem em sete actos, e, em 2017, o álbum Archivo Pittoresco, um disco que é um plano sequência musical. Faz concertos e performances a solo, colaborações e elaborações avulso com músicos e artistas visuais e performativos no plano internacional. Vive e trabalha em Lisboa.

Prémio Revelação

Ingibjörg Halldórsdóttir

Tem vasta experiência na produção de festivais e co-fundou o Festival de Cinema Documental da Islândia (IceDocs) em 2019. Dirigiu a quarta edição do festival este verão, além de fazer parte do comité de programação. IceDocs é o primeiro e único festival da Islândia dedicado em exclusivo a documentários criativos internacionais e o seu objectivo é trazer documentários de qualidade ao mercado local e ser um pólo criativo para cineastas de todo o mundo.

João Lameira

João Lameira (nascido em 1980) co-fundou o sítio de cinema À pala de Walsh. Colaborou com a revista Ler e o Ípsilon, suplemento cultural do jornal Público, entre outras publicações. Assinou mais de uma dezena de curtas-metragens, incluindo O Travelling de Capô, exibida na Competição Portuguesa do Doclisboa em 2021.

Natalia Garayalde

Antes do cinema, trabalhou em rádio, jornalismo e imprensa. A sua primeira longa-metragem, Esquirlas, foi exibida em mais de vinte festivais internacionais de cinema, tendo ganho cinco prémios em Mar del Plata, o Grande Prémio em Jeonju e Melhor Filme em L’Alternativa. O seu trabalho questiona as marcas que os acontecimentos históricos deixam no nosso corpo colectivo e pessoal e a forma como o cinema pode falar sobre a dor silenciosa e escondida.

Lugares de Trabalho Seguros e Saudáveis

Dina Pokrajac

Crítica, curadora e programadora de cinema. Licenciada em jornalismo e ciência política, está a fazer um doutoramento em antropologia cultural na Universidade de Zagreb. Trabalha para a Restart, uma organização centrada na produção, distribuição e exibição de documentários, e gere o Dokukino. É também a directora do Festival de Cinema Subversivo e curou inúmeros projectos interdisciplinares conjugando cinema e teoria crítica.

Ricardo Falcão

Antropólogo e realizador. É doutorado em estudos africanos pelo ISCTE e investigador do CEI-Iscte. Trabalha sobre contextos oeste-africanos, em particular o Senegal, sobre género, valores culturais e direitos humanos. Em 2021, estreou no Doclisboa o documentário Yoon, enquanto co-realizador. Em 2022, apresentou o projeto colectivo Linhas de Fuga na galeria Appleton (2022) e no festival Cidade PreOcupada (2022).

Wioleta Klimaszewska

Especialista em comunicação, trabalha para o Instituto de Protecção no Trabalho em Varsóvia, Polónia. Responsável pela cooperação com a EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho) e promoção de segurança e saúde no trabalho. Licenciatura em ciência da informação pela Universidade de Varsóvia e pós-graduação em comunicação social e média, estudos culturais e relações públicas na Escola de Relações Públicas de Londres.

Prémio Prática, Tradição e Património

Caroline Ribeiro

Jornalista brasileira. Vogal na Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal. Comentadora no programa Mundo sem Muros da RTP e correspondente da TV Cultura e RFI Brasil. Assina semanalmente uma coluna sobre temas internacionais no Diário do Nordeste. Foi pivô e repórter na afiliada da Rede Globo na cidade de Fortaleza. É moderadora em debates internacionais, como o Brazil Africa Forum.

Catarina Simão

Artista e investigadora portuguesa que vive e trabalha entre Maputo e Lisboa. Muito influenciado pelas narrativas da história, o seu trabalho recupera fontes iconográficas-documentais sobre episódios, formas e gestos que fazem parte da história contemporânea de Moçambique. Os seus filmes e instalações são apresentados internacionalmente, entre outros, no Museu Reina Sofia, Ashkal Alwan, Escola de Kiev, New Museum, MASP e 17ª Bienal de Istambul.

Diogo Varela Silva

Nasceu em 1971 e é realizador de documentários e filmes de ficção e produtor. O seu trabalho tem sido mostrado em vários festivais de cinema. Realizou o primeiro musical de fado, uma ópera de rua intitulada Alfama em Si. Licenciou-se em cinema (com especialização em produção) na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa, Portugal.

Prémio Fernando Lopes

Ana Padrão

Com mais de trinta anos de carreira, no cinema português, trabalhou com inúmeros realizadores de renome – José Fonseca e Costa, João César Monteiro, Jorge Silva Melo, Raul Ruiz, Joaquim Leitão, Mário Barroso, Bruno de Almeida, Rita Nunes, Cristèle Alves Meira e Patrícia Sequeira, entre muitos outros – e foi regularmente premiada: Globos de Ouro, SPA, etc. Em filmes de Fernando Lopes, como O Fio do Horizonte e Os Sorrisos do Destino, teve vários papéis de destaque.

Pedro Melo

Representou pequenos papéis em cinema e publicidade ao lado do irmão gémeo. Trabalha em cinema, na área do som, desde os anos 1980, em mais de uma centena de filmes de alguns dos maiores cineastas portugueses e em muitas co-produções internacionais. Foi responsável pelo som de muitos filmes de Fernando Lopes, entre os quais O Delfim, Lá Fora, 98 Octanas, Os Sorrisos do Destino e os documentários Tomai Lá do O’Neill e O Meu Amigo Mike ao Trabalho.

Tomás Lopes Vasconcelos

Vive e trabalha em Lisboa. Mestre em arquitectura pela Universidade Autónoma, desde 2018 que trabalha em diversos ateliês de arquitectura na cidade. Actualmente, integra a equipa de arquitectos do ateliê Aboim Inglez Arquitectos. Paralelamente, desenvolve trabalho artístico nas áreas do desenho e da fotografia e é arte-educador na associação Liberarte, Barreiro. É neto de Fernando Lopes.

Verdes Anos

François Bonenfant

Nascido em Bruxelas, é coordenador pedagógico de cinema e artes visuais na Le Fresnoy – Estúdio Nacional das Artes Contemporâneas desde Setembro de 2010. Entre 2005 e 2010, foi responsável por um programa internacional dedicado a curtas-metragens na Cinemateca Francesa. Trabalhou para festivais de cinema em França e no estrangeiro, incluindo Cinéma du Réel, Côté Court e IndieLisboa. Também fez crítica de cinema para a revista Bref.

Melanie Pereira

Realizadora de cinema, o seu trabalho gravita em torno de duas temáticas centrais: a emigração portuguesa e a luta pelos direitos das mulheres. As suas primeiras obras, que se inserem no que chama Ciclo da Emigração, abordam fragmentos migratórios através de observações, memórias, tempos e arquivos. Activista feminista, desenvolve ainda várias investigações e trabalhos artísticos em volta de cinema e mulheres, em especial no contexto português.

Telmo Churro

Vive em Lisboa, onde nasceu em 1977. Estudou cinema na Escola Superior Artística do Porto e na Escola Superior de Teatro e Cinema. Desde 2000 que trabalha como montador, anotador e argumentista. Realizou a curta-metragem Rei Inútil (2013) e a longa Índia (2022).

Júri Escolas

ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação

Beatriz Carmo (Cinema e Televisão)
Cátia Alpedrinha (Realização)
João Osório (Som e Música)
Jorge Vale (Fotografia)
Salomé Vasconcelos (Design)