Em 2016, Sara começou a documentar as suas visitas ao jardim da família, fora de Teerão, onde passa os dias com o pai, Mahmoud Dowlatabadi, um dos mais prolíficos romancistas iranianos contemporâneos, um homem que conheceu a pobreza, o cárcere, a revolução, a guerra, a repressão política e a censura. Sara contraria a versão dos seus pais dos acontecimentos, narrando a sua própria perspectiva enquanto criança. Tendo sido inspirada por Mahmoud ao longo de toda a vida, Sara incorpora as aventuras imaginárias da sua filha e a leitura de passagens dos escritos de Mahmoud.
Vencedor do Prémio Direitos e Liberdades – Legal Partners Portugal para Melhor Filme de temática associada aos Direitos da Humanidade