Estão encontrados os vencedores dos prémios do pitching Arché, integrado no Doclisboa’23, e dos Prémios Nebulae, programa de indústria do festival.
O júri do Arché – constituído por André Guiomar, Julien Rejl, Lina González, Narimane Mari e Paula Astorga – distinguiu três dos projectos de filme a concurso na edição deste ano do laboratório de desenvolvimento.
O Prémio Selina foi atribuído à produção brasileira O Oráculo do Templo Escarlate, de Pedro Maia de Brito e Ralph Antunes, nas palavras do júri “uma maravilhosa proposta entre o documentário e a ficção, seguindo um processo de trabalho comprometido com uma comunidade e uma personagem em busca de algo cheio de amor e intimidade, com uma ideia real de uma linguagem cinematográfica e um sentido de absurdo”.
O Prémio Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa foi para Una Cierta Civilización, do argentino Leandro Listorti. O galardão “é atribuído a um realizador que está a considerar a sua viagem ao fim do mundo como uma experiência cinematográfica para testar o seu sentimento existencial de ansiedade, como uma promessa em curso de um humor cósmico”.
Coplas de la Caoba, Francisco MeCe
Finalmente, o Prémio Doclisboa coube a Coplas de la Caoba, de Francisco MeCe. Esta produção colombiana mereceu o seguinte comentário do júri: “Gostaríamos de encorajar o realizador a repensar a arquitectura da montagem do filme para apoiar a questão séria do desaparecimento de um paraíso que é construído com delicadeza e detalhes que criam uma paisagem maravilhosa”.
Os participantes tiveram as suas sessões de pitching no Cinema São Jorge ao longo dos últimos dias, seguidas de reuniões individuais com profissionais da indústria. A partir de amanhã e até 25 de Outubro participarão das várias oficinas que formam parte do Arché.
PRÉMIOS NEBULAE
Para os Prémios Nebulae, estiveram a concurso oito projectos de produção ou co-produção finlandesa, país convidado desta edição.
O Prémio DAE de Desenvolvimento do Talento foi atribuído a Sense and Sensibility, de Hanna Nordenswan, produzido por Hannu-Pekka Vitikainen da Zone2 Pictures. O prémio contempla sessões de aconselhamento feitas à medida com um profissional da indústria e inscrição opcional gratuita de um ano para a equipa do projecto.
O Prémio Dafilms.com distinguiu Showtime in Helsinki, de Arthur Franck, produzido por Oskar Forstén da casa finlandesa Polygraf. O prémio tem um valor de 3000€ em serviços de lançamento e distribuição de uma primeira ou segunda obra seleccionada por um representante da Dafilms.
O Prémio Pitch the Doc foi para All The Light that Remains, de Moona Pennanen, produzido por Ida Karoskoski da Illume. O projecto vencedor tem acesso a consultoria especializada (no valor de 500€, válida durante 6 meses após o anúncio).