Apadrinhado por Cocteau para possibilitar a sua projecção no Festival de Cannes em 1951, recompensado com um prémio criado à medida, admirado prontamente pelo jovem Debord, elogiado por Rohmer (“’agarrou-me’ mil vezes mais do que o melhor dos filmes não comerciais que alguma vez vi”), descrito mais tarde por Stan Brackhage como “uma obra-prima cinematográfica e Isou um cineasta de uma importância superior a Griffith, Chaplin, Von Stroheim”, este filme é único. Simultaneamente teórico, burlesco, exercício de admiração e auto-destrutivo, separa de forma célebre “as duas alas do cinema”, o som e a imagem.
Venom and Eternity
Traité de bave et d'éternité
Isidore Isou
1951
França
124’