No primeiro filme que faz em catorze anos, McElwee centra-se na passagem do tempo e na diferença entre documentar e compreender a vida. O filme traça a relação do realizador com o filho Adrian e o vínculo que a câmara criou entre eles enquanto Adrian estava vivo e continua a criar agora que ele se foi. Com base em décadas de filmagens, torna-se uma exploração da memória e da criação de imagens. Ao mesmo tempo, paira o fantasma de outro projecto: a tentativa de ficcionalizar o seu clássico de 1986, Sherman’s March. O resultado é moldado pela ausência e impulsionado pela necessidade de continuar à procura.
Remake
Ross McElwee
2025
EUA
117’
