“Filmei os meus amigos entre 1995 e 2000, em França, com uma câmara Hi8. Estávamos no secundário: fumávamos charros, víamos filmes, ouvíamos música. Tínhamos dezasseis anos, vinte, era uma festa.” O realizador revisita arquivos da sua juventude. Outrora, parecia documentação fortuita de vida partilhada, cheia de esperanças e antecipação do futuro. Agora, estas imagens de vídeo granuladas contêm o universo inteiro, que já não existe. Está povoado de sombras, incluindo o amigo falecido. A eternidade está no cinema, onde se recupera o tempo, de acordo com Léo Liotard.
O realizador Léo Liotard vai estar presente em ambas as sessões.