Formação de Adultos

OFICINAS DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES

Em parceria com Os Filhos de Lumière e com o Plano Nacional das Artes, no 20.º Doclisboa, terão lugar duas formações creditadas para professores e agentes educativos, nas quais serão integradas sessões Doc Escolas, contando que o cinema possa gerar ferramentas pedagógicas para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares.

O cinema a cidadania

Colaboração: Os Filhos de Lumière
Formadoras: Ana Eliseu, Nathalie Mansoux e Teresa Garcia

Formação gratuita e creditada para professores e agentes educativos, na qual serão integradas sessões com a plataforma CinEd e sessões Doc Escolas (escolhidas de acordo com a disponibilidade dos professores), contando que o cinema possa gerar ferramentas pedagógicas para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares.

1 OUT (sáb) / 10.00, Rua das Gaivotas 6
Encontro com professores

Dar a conhecer o programa, as ferramentas pedagógicas e uma metodologia participativa que procura levar o aluno a descobrir por si próprio através de questões que lhe vão sendo colocadas, a olhar para um filme através do processo de criação cinematográfica e a ver, a ouvir e a sentir aquilo a que geralmente não presta atenção. Um formador do Projecto Educativo sugerirá sessões Doc Escolas conforme as áreas pedagógicas dos participantes.

6 OUT (qui) / 14.00, São Jorge – Sala 2
Sessão com professores e alunos

Projecção de filmes da colecção CinEd com a presença dos alunos. Diálogo entre cineastas, professores e alunos sobre as questões de cinema e de cidadania presentes em cada filme.

15 OUT (sáb) / 10.00, Museu do Aljube
Encontro com professores

Sessão de balanço intermédio sobre o trabalho desenvolvido pelos docentes no âmbito do trabalho autónomo e proposta de outras pistas pedagógicas a aplicar a partir das questões colocadas por estes e das sugestões presentes nos cadernos pedagógicos do programa. Também serão debatidos os conteúdos das sessões Doc Escolas.

25 e 26 OUT (ter e qua) / 10.00, Cinemateca Júnior
Sessão com professores e alunos

Segunda projecção-conversa com filmes da plataforma CinEd com a presença dos alunos, pondo em prática a metodologia deste projecto, estabelecendo um percurso entre os filmes e as questões de cinema e de cidadania que estes sugerem ou levantam.

26 NOV (sáb) / 10.00, Cinemateca Júnior
Encontro final com professores

Balanço final da oficina através da apresentação e reflexão sobre os trabalhos realizados pelos alunos com quem os docentes formandos trabalharam no âmbito do seu trabalho autónomo e debate sobre a experiência partilhada na oficina.

Azuis ultramarinos

Parceria: Plano Nacional das Artes e projecto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, integrado no Mecanismo Financeiro de Apoio EEAGrants, 2020-2024
Formadora: Maria do Carmo Piçarra

Formação gratuita e creditada para professores, em que será analisado o modo como a propaganda – e a censura – do Estado Novo determinou as representações relativas às ex-colónias portuguesas. Pretende-se desenvolver estratégias de ensino e de aprendizagem que promovam o pensamento crítico e reflexivo sobre a história e os média.

24 SET (sáb) / 15.00, Cinemateca – Sala Luís de Pina
Encontro com professores (3h)

Azuis ultramarinos. Pioneirismo na propaganda colonial nos filmes antes da II Guerra Mundial. Documentários de propaganda política, industrial e turística a partir de final da década de 1940. Censura no Novo Cinema com enfoque nas colónias. Os casos Catembe e Deixem-me ao menos subir às Palmeiras… Internacionalismo cinematográfico e movimentos de libertação. Filmes políticos e militantes nas e sobre as (ex-)colónias portuguesas.

11 OUT (ter) / 10.30, Cinemateca – Sala M. F. Ribeiro
Sessão com professores e alunos (3h)

Projecção seguida de debate sobre os critérios da censura cinematográfica.

Catembe
Faria de Almeida • 1965 • Portugal • 45’ (+ 11’ de material censurado)

Catembe documenta o quotidiano de Lourenço Marques e integrava sequências de ficção protagonizadas pela mulata Catembe. Os 103 cortes impostos pelo Ministério do Ultramar motivaram uma segunda versão, documental, de apenas 45’, por sua vez censurada.