Espanha, 1939. Quando a vida se torna impossível, só restam duas soluções: grandes aventuras (incluindo a revolução) ou introspecção (fuga interior, quietismo). Um grupo diversificado de pessoas vive em conjunto no topo de uma montanha deserta: uma mulher grávida, um inconformista, um místico… A coexistência desafiante torna-se ainda mais tensa com a chegada de um casal jovem. O filme e os protagonistas sobrevivem deslocando-se entre dois mundos. A montanha é uma metáfora dos seus gritos de dor e protesto, dos seus sonhos.
Sessão em colaboração com a ECAM