Depressivo. Virginal. Anti-Bolsonaro. Cinéfilo. Religioso. Teórico da pornografia. Centrípeto. Vegetariano. Amante de literatura. Proto-suicida. Indiscreto. É assim que o protagonista e co-realizador deste poema nocturno se descreve. O seu cantinho em Sergipe é o universo inteiro — poderia ser uma Arca de Noé com aqueles que mais ama: a mãe, os animais, as plantas, os livros e os filmes. Entre o diário pessoal e um tratado sobre o que significa ser humano, a claustrofobia do medo e os sonhos maiores que a realidade, os fluidos naturais e a abstracção dos píxeis, nasce o cinema.
Um minuto é uma eternidade para quem está sofrendo
Fábio Rogério, Wesley Pereira de Castro
2025
Brasil
63’
