Júris

Antoine Thirion é um escritor e programador radicado em Paris. Actualmente, trabalha no Cinéma du Réel e assessora o Festival de Cinema de Nova Iorque. Trabalhou também na Berlinale e no Festival de Cinema de Locarno, curou retrospectivas monográficas em França, concebeu performances com Raya Martin, escreveu para publicações como Cahiers du Cinéma e Cinema Scope e editou o livro Homes – Apichatpong Weerasethakul (Éditions de l’Œil, 2024).

Daniela Persico (Treviso, 1981) é crítica de cinema, programadora e curadora. Vive em Milão e trabalha entre Itália e Suíça. Tendo desempenhado vários cargos no Festival de Cinema de Locarno desde 2013, é actualmente membro do comité de selecção e directora da Locarno Academy & Residency. Desde 2022, é directora artística do Bellaria Film Festival, um festival italiano de cinema independente histórico.

Encenador, coreógrafo e artista visual grego de vanguarda, internacionalmente aclamado. Foi o primeiro artista convidado pelo Tanztheater Wuppertal para criar uma obra original após a morte de Pina Bausch e o primeiro grego a receber o Prémio de Teatro Europeu. Também recebeu duas nomeações para os prémios Emmy e outras duas para os Prémios Olivier. Os seus últimos trabalhos viajaram por quatro continentes, tendo passado por mais de 30 países e 50 cidades.

Artista visual e cineasta multidisciplinar cujo trabalho engloba fotografia, vídeo, instalação e escultura e integra colecções internacionais de relevo, incluindo da Tate Modern, Museu Stedelijk de Amesterdão e Art Jameel. Co-fundou o Contemporary Image Collective (Cairo) em 2004 e criou o Fotomasr, arquivo de fotografias do Egipto, em 2014. A sua segunda long-metragem, Sharq 12, estreou na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, em 2024.

Licenciou-se em comunicação social em 1988, tendo concluído um estágio de um ano na Cinemateca Portuguesa no ano seguinte. Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema entre 1991 e 1994. Trabalhou como anotador com realizadores como Fernando Lopes, Teresa Villaverde, João César Monteiro e Miguel Gomes. Realizou quatro longas-metragens e quinze curtas-metragens, que foram exibidas em festivais de cinema nacionais e internacionais.

Artista e escritora nascida em Nova Iorque e radicada em Lisboa. Os seus filmes e performances conjugam conversas quotidianas, desvios poéticos e pesquisas obsessivas para abordar questões sociais urgentes, muitas vezes em contextos inesperados. Os seus filmes foram exibidos na Bienal Whitney de Arte Americana, FID Marseille e Festival de Cinema de Nova Iorque. É bolseira Guggenheim em cinema e vídeo e editora fundadora da Ugly Duckling Presse (Brooklyn).

Jesse Cumming é curador, escritor e investigador. É curador associado da secção Wavelengths do Festival Internacional de Cinema de Toronto e trabalhou como programador no Festival Internacional de Documentários Hot Docs, no Canadá, e como consultor no Fórum da Berlinale e no Festival de Documentários Open City.

Nasceu no planalto central do Vietname e frequentemente encontra inspiração nesta região. Os seus filmes foram exibidos em festivais de cinema como Berlinale, Nova Iorque, Locarno, Roterdão, Busan e Viennale. Em 2024, o seu filme Trong lòng đất foi seleccionado para a secção Un Certain Regard em Cannes. O seu último filme, co-realizado com Nicolas Graux, Tóc, Giấy và Nước…, ganhou o Leopardo de Ouro na competição Cineastas do Presente em Locarno, em 2025.

Crítica e distribuidora de cinema. Co-fundou a revista pan-africana de crítica cinematográfica Awotele em 2015 e é CEO da distribuidora pan-africana Sudu Connexion desde 2016. É consultora de programação do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand desde 2016 e integrou o comité de selecção oficial da Quinzena dos Realizadores de Cannes (2018-2022). Foi também programadora geral do Lincoln Center (2022-2024).

Depois de se formar em realização pela Escola Superior de Teatro e Cinema, rodou a sua primeira longa-metragem, Verão Danado, que estreou em Locarno (Menção Especial do Júri) e foi seleccionada para outros festivais internacionais de cinema. A sua última curta-metragem, By Flávio, estreou na Berlinale Shorts 2022 e ganhou um Prémio Sophia da Academia Portuguesa de Cinema. A sua segunda longa-metragem, Entroncamento, foi seleccionada para o ACID Cannes 2025.

Thomas Bauer é cineasta. A partir de 2008, sob o título genérico Capitaine par exemple, produziu e realizou um filme, um programa de rádio e um projecto arquitectónico em colaboração com Laurent Charpin e Raphaëlle Perron. Também faz som e montagem em projectos de artistas interessados em criar um tipo diferente de cinema. Ensina arte e cinema na Escola de Belas Artes de Angers, França.

Investigadora do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH. Doutora em pós-colonialismos e cidadania global pela Universidade de Coimbra e mestre em antropologia visual e dos média pela Universidade Livre de Berlim. Realizou o filme Pabia di Aos (2013) e co-realizou os filmes Enxertia (2020) e Fogo no Lodo (2023). A sua investigação e prática artística cruzam a antropologia, o cinema e as artes visuais.

Estratega cultural com experiência em políticas, governação e financiamento da UE. É gestor de assuntos da UE, desenvolvimento de políticas e implementação de programas na Autoridade de Saúde e Segurança no Trabalho de Malta e actua como representante da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho em Malta. O seu trabalho centra-se na construção de uma colaboração eficaz entre instituições públicas, grupos comunitários e redes internacionais.

Escritor, argumentista e dramaturgo. Co-criou, com o realizador Tiago Guedes, A Herdade (nomeado para o Leão de Ouro, Veneza 2019). Escreveu o guião para o díptico Viver Mal/Mal Viver (vencedor do Urso de Prata, Berlinale 2023), do realizador João Canijo. Ganhou duas vezes o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores. Co-autor das séries premiadas Sul, Causa Própria e Matilha. Lecciona literatura e cinema na universidade.

Cineasta e directora do mestrado em documentário criativo na Universidade Pompeu Fabra. O seu filme Penélope, apoiado pelo Eurimages, foi elogiado pela crítica como a confirmação de ser uma das maiores cineastas de Espanha. O seu trabalho mais recente, Syntony, produzido pela Araki Films, conclui a trilogia de Barcelona, que começou com B-side (2010), estreado em Roterdão, e Bajarí (2013), estreado no IDFA. É membro da Academia de Cinema Catalão.

Inês Lima é uma artista multidisciplinar e cineasta que explora imagens em movimento para filmes e instalações, paisagens sonoras, escrita e programação cinematográfica.

O seu trabalho foi exibido em festivais de cinema nacionais e internacionais, como Cannes (França), Nouveau Cinema (Canadá), Ann Harbour (EUA) e Berwick (Reino Unido).

Beatriz Rações (Design)
Daniel Janeiro (Cinema)
Elias Marreiros (Som)
Guilherme Mártires (Cinema)
Mariana Macedo (Cinema)