“Na minha cabeça, há apenas uns fragmentos… Por vezes, surgem datas, momentos furtivos, imagens invulgares. Faço filmes para os reconstruir e, depois, passo anos inteiros assim, a olhar para os buracos negros na minha história, para ser capaz de os contar. No final, já não sei se o que imaginei foi produto da minha memória ou só pura invenção minha. Para ser franca, gosto desta sensação estranha de ‘irrealidade’.” Danielle Arbid luta com a memória, ressonâncias de um passado distante e não tão distante, uma projecção através das cores das relações. Consegue encontrar realidade na sua própria ficção.
A realizadora Danielle Arbid estará presente na sessão.