Losing Faith

Numa sala onde o tempo parece ter abrandado por instantes, uma mãe descansa num sofá enquanto uma bebé dorme e a outra filha desenha e pede atenção — até que desaparece engolida pelo sofá. Anos depois, Flippa parte em busca da irmã, Furia, que a deixou por uma comunidade de mães-bruxas na Sardenha. Um devaneio aventuroso pelos caminhos do desejo e da liberdade radical. Num jogo de ironia e entrega à potência teatral de cada sequência, sob o signo de Jane Austen, o filme vai desenhando indagações em torno da maternidade, do “nó heterossexual – o exacto momento em que amas o que o amor não pode salvar”.